segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Meu vício.

Em tantos vícios que eu poderia me atirar e ferrar meu bolso, meu fígado, meu pulmão, meus neurônios... Eu escolhi logo o que poderia ferrar com tudo isso e com o todo que eu sou. De todos os vícios que eu poderia me entregar, escolhi o seu charme de quem não quer conquistar ninguém. Aquelas suas camisas de bandas e o jeito de andar meio diferente. Entre todos os vícios, eu escolhi o que poderia acabar de vez com a minha sanidade mental, psicológica e até física. Ainda assim eu escolhi e escolho todos os dias quando vejo seu corpo cansado ao lado do meu, atirado nas escolhas que fizemos e que eu particularmente não mudaria absolutamente nada. Porque longe desse aqui e agora, nada faz tanto sentido. Longe desse seu sorriso de canto e da maneira de me tirar do sério e me colocar nos eixos tão facilmente, como se tivesse aprendido em algum documentário, alguma receita, alguma coisa que te fizesse aprender como lidar comigo da pior e melhor maneira possível e permanecer sendo meu vício preferido. O meu vício, que posso dizer com tanto propriedade que é meu.

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