- Você não precisa se segurar.
- Você não gostaria de ver o que eu tenho para mostrar... - Ela se aproximou, passou a mão na gola de sua camisa e então puxou-a abrindo o primeiro botão. Levantou o olhar para encará-lo com a boca entre aberta. Continuou em um sussurro. - Ou gostaria demais.
Ele por sua vez deslizou a mão na cintura dela, apertando corpo a corpo até sentir o bico dos peitos rígidos dela encostando nele por entre os panos.
- Eu quero que você mostre, mas não aqui.
Olhou em volta para as pessoas que se mexiam agitadas e alcoolizadas, aleatórios ao que acontecia entre os dois. Não sabiam o que perdiam, o acontecimento mais prazeroso da noite com certeza estava a ser feito pelos dois. Realização em todos os ângulos. No ápice da falta de vergonha. Uma perna na frente da outra, ela andava desfilando o quadril que rebolava. Os saltos altos, as pernas grossas e compridas. Ele segurava sua mão com firmeza, passando a sensação de que pegava-a a no colo. Cinco minutos depois, ele fizera isso literalmente. Ela riu um pouco bêbada, entrou no carro, ele fechou a porta e entrou do outro lado. Saiu com o carro enquanto a mulher punha uma das pernas levantadas. A saia colada no corpo subindo pelas cochas e revelando a calcinha. Passou a mão pelo mesmo caminho, puxou a calcinha de canto e deslizou o dedo. O olhar dele desviou-se e analisando a cena enquanto ela lambia o próprio dedo, sorriu de canto. Parou o carro a duas quadras de distância, em uma rua escura qualquer. Mal havia estacionado e ela já estava sentada de frente para ele em seu colo. Ele segurou o queixo dela, levantou seu rosto admirando a bela cara de vadia que a mesma fazia rebolando lentamente para ele.
- O que você está fazendo?
Sua voz rouca e grava ecoou no carro fechado, ela se surpreendeu e arrancou com força a mão que segurava sua boca.
- Do que você esta falando?
O encarou com os lábios cerrados e o olhar fixo que fitava os dele.
- Andando com essas saias curtas por aí, abaixa na minha frente como se eu não fosse olhar para a tua bunda! Você é gostosa, você sabe que é e utiliza disso para ganhar os homens. Não comigo.
- Então o que você está fazendo debaixo de mim?
- Fazendo o que outro homem não faz: Te satisfazer.
Antes de terminar a frase a mulher já tentava se retirar dali com uma expressão indignada. Ele a deteve, segurando em seu quadril com força. Subiu, foi até a nuca e puxou seu cabelo com força fazendo novamente seu rosto ir para atrás e a boca entre abrir em um suspiro. Os olhos fecharam com força então abriram para encará-lo.
- Eu não preciso de você.
- Precisa. E eu vou te mostrar.
Impulsionou o rosto para a frente e abocanhou um de seus seios. Com a própria língua afastou seu decote e prendeu entre os dentes o bico. Chupou levemente e ferozmente, afastou e foi até o outro. Agiu igual. Ela se debatia a princípio, empurrava-o como se dissesse não enquanto o corpo dizia sim. Talvez, ele mentalmente dissesse o mesmo não. Mas o corpo já estava lá, agindo por vontade própria como se não precisasse de alma ou de consciência. O ápice da insanidade também significa o ápice do prazer. Não havia o que fazer além de buscar a mutua e própria satisfação. Há de se entender...
Nenhum comentário:
Postar um comentário