segunda-feira, 30 de julho de 2012

Sozinha.

Se dói? Claro que sim. Corrói, sufoca, enjoa. Mas eu aprendi desde os quatro anos a ser assim. Egoísta. Digo e repito quase sempre esse fato, a mesma idade que me fez aprender a realidade dura das coisas. Dessa vida que não passa de uma piada sem graça, uma brincadeira de mal gosto, um erro e nada mais. Sem depressão, drama ou qualquer charme que possa parecer... Me incomoda, claro que sim. Saber que você nasce sozinha, morre sozinha e sinceramente, vivi sozinha. Nós não somos sapatos, nós não possuirmos pares e essa conversa de pré destinação, amor de outra vida, blablablá, tudo balela de mídia televisiva ou religião folclórica. Suas atitudes, suas decisões, sua moral e ética, são suas. A contradição também, já que eu, por exemplo, não passo de uma vagabunda moralista. E novamente, repito: Não ache que desdenho de mim ou de qualquer outra coisas nas palavras ranzinzas e mal humoradas de uma pessoa que tem o pessimismo como aliado e talvez, melhor amigo. Vamos lá, olhando por esse ângulo, não estou sozinha, então?

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