sábado, 11 de fevereiro de 2012
Correm e corroem.
Ando colocando vírgulas desnecessárias e pontos de menos nos meus textos. Ando errando a pontuação e as vezes até a gramática. Não corrijo mais o que escrevo e só salvo em qualquer canto para não perder o que demorei algum tempo tentando expressar. E tento porque levo a escrita como válvula de escape para todos os fantasmas que me assombram madrugada a dentro. Nada meu tem feito muito sentido e automaticamente, não é possível expressar de forma bela o que sequer possui forma. Toda a confusão que anda dentro de mim confunde-se com poeira cósmica de sentimentos e sensações que habitam meu corpo e mente surrados. Não sei se faz algum sentido as teorias que tenho no décimo copo de vodca. Aquela que entra rasgando e me lembrando que ainda sou capaz de sentir algo, nem que seja um leve arder no fígado dos dias sem alimentação saudável e drogas que correm e corroem o sangue. Eu sei que já é costume meu, justificar meus erros nos devaneios. E achar normal empurrar tudo com a barriga por não ter forças para caminhar com as próprias pernas. Não sei quando regularei minha pontuação e voltarei a escrever em decassílabo. Talvez tenha perdido essa capacidade permanentemente, talvez não. Agora só me importo com o décimo primeiro copo de vodca que entra queimando corpo a dentro. Me provando que eu ainda estou aqui, por algum motivo: Viva.
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