- Eu estou apaixonado por você e estou cansado de só ter o mínimo de chance contigo quando você está quase desacordada nos meus braços, e eu te levo até o portão da sua casa. Isso se repete diariamente enquanto cada dia eu analiso cada ponto a mais do seu rosto e penso em te beijar. Te dizer que eu estou apaixonado. 
- Eu não estou bêbada. 
- Mas está ficando. Ultimamente sempre está. E eu não entendo essa sua busca infinita pelo amor, se decepciona e acaba do meu lado com essa cerveja na mão. Te pago uma tequila, te dou meu maço de Marlboro e você sorri. Só sorri. E faz tudo isso valer a pena. Eu acabarei enlouquecendo como você. Na mesma busca infundada por amor. Mas o seu! 
- Você não pode estar falando sério.
- É clichê, não é? O melhor amigo se apaixonar pela menina louca e errada. 
- Obrigada pelo elogio. 
- Você sabe que é! 
- É clichê - e ridículo - quando eu me apaixono e pareço uma garota de 12 anos de idade com seu primeiro amor. 
- E isso me consome, saber que você fica assim por outro alguém que te perde sem saber realmente o que tem ao lado. Eu sei que não está tudo bem, você está bebendo e fumando mais do que o de costume. Senta e fica com as sobrancelhas juntas, chateada. E eu admiro o que para mim é só uma mulher linda e inalcançável.  
- Mas eu não sou nada disso. Eu estou aqui ao seu lado e sempre termino vendo nossos copos nessa mesma mesa. Vivendo nessa busca infinita e infundada de um amor que talvez seja o nosso.
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