segunda-feira, 30 de julho de 2012
4º andar.
Eu vou me desculpar mesmo sabendo que voltarei a fazer. Porque o ápice de lucidez me diz para pedir redenção, ainda que de ego ferido e orgulho partido e lá vou eu agir como mocinha e fingir que estava bêbada ou que tomei um remédio que me tirou a razão. Pois essas são as justificativas de uma mocinhas, não? Já que não ousam utilizar da palavra "mulher" e se arrependem das atitudes infantis de pré-adolescente. Meio efusiva, meio abusada, meio tagarela, meio chata... Mas o céu está tão cinza, os dias tão chatos e meu apartamento tão vazio. Desisti de arrumar as caixas de papelão com cartas antigas. Joguei tudo do 4º andar e deixei rolar por aí, os barcos e pássaros mal feitos de rabiscos como esse, indo embora para longe do peito que se entrega a indesejável verdade.
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