segunda-feira, 30 de julho de 2012
Campo Minado.
Pobre menina que sequer entende como é miserável não ser alguém. Cantarolo Adriana Calcanhoto em "Mulher sem razão" e vivencio entre as mesmas migalhas de carinho e compreensão. Na ânsia de causar, mostrar, ser, fazer, eu me perco e acabo com as vulgaridades de consecutivos fracassos. Momentaneidades que só resultam em uma ressaca de sequer conseguir abrir os olhos. Finge não ligar e não sentir. Senta com as pernas pro alto e traga seu cigarro sob o vento frio. Parte corações, desfigura sentimentos e se desvai junto a cada destruição. Porém, ainda assim, lá vai com o desejo desenfreado de quem anseia por uma vida de satisfação efêmera. O dia amanhece enquanto a lágrima escorre e tudo torna-se altamente melancólico depois da excitação. Triste acordar a sós com lembranças que não voltarão e consequências talvez irremediáveis que podem explodir como bombas a qualquer momento. Campo minado. Minha trajetória em primeira ou terceira pessoa continua sendo a mesma busca por um refúgio que não cabe a outro.
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